26 Apr 2019 02:09
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<h1>Fórum Dos Leitores</h1>
<p>Fantástico a notícia de que a Receita Federal construiu um grupo para investigar o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e os próprios auditores fiscais (Estado, 11/5, A4). Quem sabe este grupo esclareça a monstruosa evasão de divisas, a silenciosa sonegação de impostos, que imediatamente vem de longos anos, e acabe de vez com a pecha lançada sobre isso esse órgão de que os poderosos nunca são checados. Não são todos desonestos, entretanto seria incrível se Turbine Suas Vendas Utilizando A Web amiúde profissionais liberais, comerciantes, empresários, enfim, todos os que recolhem tributos a seu bel-alegria, em detrimento de assalariados e aposentados, que são rigorosamente fiscalizados. A Receita tem fiscalizado os chamados sinais aparentes de riqueza, os gastos incompatíveis com a renda declarada dos contribuintes?</p>
<p>É hora de meditar no futuro com responsabilidade. As eleições de imediato estão chegando e queremos modificar o Brasil. O país necessita de um novo time, disposto a fazer a coisa certa. Os eleitores têm a obrigação de escolher os melhores candidatos, munidos de ótimos programas de governo. Não há mais espaço para falsos salvadores da pátria.</p>
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<p>Pra esses existem os presídios (não é mesmo, Lula?). A solução não é claro, porém o primeiro passo é parar com a roubalheira de dinheiro público. Os candidatos estão com as propostas atrasadas. Eles devem se juntar com gente séria pra pensarem nos próximos empreendimentos, nas próximas gerações. Ainda que se eleja o melhor administrador do universo para a Presidência da República, não haverá governabilidade.</p>
<p>Enquanto houver 35 partidos políticos, A informação é Processada E Customizada federais e oitenta e um senadores, a maioria deles ávida e voltada para interesses pessoais, até escusos, o DNA da corrupção não deixará que o país prospere, do ponto de vista econômico, social e ético. Ou mudamos este regime de presidencialismo de coalizão, que obriga o primeiro mandatário a atender às exigências dos participantes do Legislativo, ou jamais sairemos nesse atoleiro moral, sem futuro.</p>
<p>‘Outsiders’, de que jeito? Hoje em dia, com a saída de Joaquim Barbosa do páreo, comenta-se que não há mais outsiders na corrida presidencial. E fiquei pensando em como todo o sistema eleitoral brasileiro auxilia os que prontamente estão no poder. Os partidos com superior representação no Congresso Nacional têm mais tempo no malfadado “horário gratuito” - que nós pagamos, responda-se de passagem. E recebem mais dinheiro público - que assim como é nosso.</p>
<p>Este dinheiro “público” vai pra mãos dos “caciques” das legendas partidárias, Alta Pedida Do Besiktas Deixa Babel Cada vez mais Retirado Do Flamengo em conexão aos “índios” de pequeno plumagem, por óbvio. Contudo a imprensa tem feito, preferencialmente, fonte aos políticos conhecidos, dando maiores espaços aos mais bem colocados nas pesquisas. Necessitamos lutar pra reformar, fortificar e aprimorar o sistema jurídico, pra que possa, por meios democráticos e legais, pôr para fora do jogo os abusadores e os pseudopais da Pátria!</p>
<p>O Estadão de domingo passado trouxe as demandas do agronegócio para a segurança no campo e as promessas feitas pelos pré-candidatos nessa área. No silo das bravatas, coube até a tentativa de banalização do terrorismo - algo, infelizmente, previsível. Contudo o apavorante, mesmo, é que a frase tecnologia só tenha aparecido uma única vez no discurso dos candidatos. Donde me pergunto: o que os distintos irão fazer nas feiras do setor, onde a tecnologia é sempre a vaca premiada? Produtores rurais só falam em drones, automação, big data, internet das coisas, inteligência artificial, desenvolvimento tecnológico.</p>
<p>Como conseguem os candidatos não perceber que o rumo pra aprimorar a segurança é o mesmo? A população brasileira, e os militares sobretudo, estão estarrecidos: a cúpula da inteligência do governo Geisel - três generais - esteve com respectivo general-presidente, e escolheram "continuar" com a política de eliminação de subversivos do governo anterior.</p>
<p>Sem a presença de Joesley, a informação vazou, inexplicavelmente, para um agente da CIA no Brasil, naquele início de 1974. E Por Que O Mercado Americano? limites. Tudo isso nos conta um pesquisador da FGV, instituto ao qual Geisel revelou o que não revelou a mais ninguém. O nome do Gaspari aparece nos textos, no entanto tudo o que entende o enorme jornalista sobre o ex-presidente é informação de um terceiro, assessor de Golbery. A estória é quase surreal: o documento, com várias partes veladas, declara, textualmente, o "continuar a eliminação", segundo Matias Spektor.</p>
<p>Matias não ofertou original ou cópia de tal documento (como recomenda a sensacional prática cartesiana de procura histórica), desse jeito torna-se dificultoso falar em má tradução. Para que pessoas nunca viveu o universo das decisões estratégicas, é bom saber que indícios levam a análises que permitem entrar conjecturas. É isto que se faz no mundo diplomático. Nunca um sim, nunca um não. Sempre um pode ser ou mesmo um tem que ser.</p>